segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Classe C e D estão utilizando consórcios

Embora as classes A e B ainda sejam as que mais participam dos consórcios, as classes C e D começaram utilizar essa forma de pagamento na hora de construir ou ampliar o patrimônio. A afirmação é do presidente executivo da Abac (Associação Brasileira de Administradores de Consórcios), Paulo Rossi.

Para se ter uma idéia, os números mais atuais da entidade indicam que, do total de cotistas de motocicletas, 55% são das classes com menor poder aquisitivo, passando para 33% no setor de eletrônicos, 15% no de carros e 10% no de imóveis.

"Eu atribuo essa menor participação do consumidor de classe C e D à falta de conhecimento de como funciona e quais são os benefícios de um consórcio. Mas muitos já descobriram que essa é uma ótima opção, para quem não tem pressa de ter o bem, já que ele pode demorar alguns meses para sair, mas com a vantagem de que não há a cobrança de juros", explica Rossi.

Poupar em Grupo

Rossi explica que ainda que, embora a participação desse público seja menor nos consórcios de imóveis, não há nenhum impeditivo para que o consumidor de menor poder aquisitivo adquira uma casa ou um apartamento por essa modalidade de pagamento.
"Sempre digo que o consórcio é a arte de poupar em grupo. Se a pessoa quer comprar uma casa, tenho certeza de que ela pode se beneficiar do consórcio. Para se ter uma idéia, há administradoras com planos diferenciados para quem paga aluguel, ou seja, essas pessoas pagam menos até a contemplação, para conseguirem, enquanto o imóvel não sai, pagar o aluguel e a parcela do consórcio".

Consórcio de Serviços

O executivo conta que ainda que, para as classes C e D, o consórcio de serviços é uma boa opção. "Essa modalidade é interessante para quem quer ter crédito, quer poupar, mesmo que não saiba no que vai usar esse dinheiro. Tem muita gente quer só consegue poupar se assumir uma dívida, então, ela entra nesse consórcio, que é muito flexível, e junta um determinado valor. Depois decide no que vai usar. Pode ser um crédito para estudar, viajar, fazer uma festa de casamento ou até uma cirurgia estética", finaliza Rossi.

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